A Câmara Municipal de Braga está empenhada na revitalização do Centro Histórico da cidade, procedendo atualmente à instalação de novas placas toponímicas. Este projeto visa não só preencher lacunas existentes em vários espaços urbanos, mas também uniformizar as placas em termos de design, material e informação.
A vereadora Olga Pereira esclareceu que, apesar de ser competência das Juntas de Freguesia a colocação das placas, a Câmara Municipal decidiu implementar um modelo padrão para todo o centro histórico. Este modelo é inspirado numa antiga placa ainda presente na cidade, especificamente na Praça Mouzinho de Albuquerque (Campo Novo). “Realizámos um levantamento das placas em falta e observámos a diversidade de materiais e designs. Assim, desenvolvemos um modelo unificado, que será adotado a partir de agora”, explicou a vereadora.
Este processo iniciou-se na quarta-feira, dia 10 de janeiro, com a vereadora acompanhada pelos presidentes das Juntas de S. Victor, S. Lázaro, S. João do Souto e Maximinos, Sé e Cividade.
Importante referir que, no design das novas placas toponímicas, foi incorporada a normativa do n.º 3 do Artigo B-2/13º. Segundo esta, as placas que fazem referência a personalidades devem incluir um resumo das suas atividades, datas de nascimento e falecimento. Para os topónimos não antropónimos, inscreve-se a data de atribuição do nome à rua, praça ou avenida.
As novas placas já estão a ser colocadas em locais como as ruas Sá de Miranda, Burgo, Conselheiro Jerónimo Pimentel, Palhotas, Justino Cruz, Pêro Magalhães de Gândavo, Violinha, Eça de Queirós, rua do Raio, S. Victor, Camões, D. Afonso Henriques e Praças António Losa, Faculdade de Filosofia, Galiza, Conde de Agrolongo, Praceta de Santa Bárbara e Largo Barão S. Martinho.