A importância do Festival Internacional de Música de Setúbal para a formação das crianças e jovens foi destacada pelo presidente da Câmara Municipal de Setúbal, André Martins, na inauguração de uma exposição que celebra os dez anos do evento.
A mostra, patente até ao dia 29 de maio no Forte de Albarquel, faz uma retrospetiva da história do evento em cinco dezenas de fotografias captadas nas edições anteriores do Festival Internacional de Música de Setúbal, desde o primeiro ano em que se realizou, em 2011.
“São dez anos de música, de participação e de envolvimento das pessoas, em particular dos mais jovens. É um festival que marca uma diferença, que é importante de assinalar, pela forma como as pessoas se relacionam, sobretudo pelo envolvimento, de uma forma massiva, de toda a comunidade educativa”, sublinha André Martins.
O autarca acredita que as crianças e jovens que se envolvem no projeto, organizado pela A7M – Associação Festival de Música de Setúbal, com financiamento da Câmara Municipal de Setúbal e do The Helen Hamlyn Trust, “serão adultos com uma visão mais inclusiva da sociedade e com um sentido de maior solidariedade na sociedade onde se vão desenvolvendo enquanto homens e mulheres”.
A exposição comemorativa do décimo aniversário do Festival Internacional de Música de Setúbal pode ser visitada, gratuitamente, até 29 de maio, de terça a sexta-feira, das 10h00 às 12h00 e das 15h00 às 17h00, e ao sábado, das 10h00 às 13h00.
A celebração da vida inspira a décima edição do Festival Internacional de Música de Setúbal, a decorrer até 29 de maio, com perto de duas dezenas de espetáculos únicos em vários espaços e equipamentos culturais do concelho.
O festival, que celebra a vida através da música e da linguagem cultural, regressa após um período de dois anos marcado pela pandemia em que se apresentou num formato menos habitual, com projetos pontuais, sem nunca ter interrompido atividade.
Concertos, performances, criações artísticas e exposições integram a programação deste ano, num misto de musicalidades clássicas e ritmos mais modernos e energéticos, passando pelo jazz e sonoridades menos conhecidas.
A partilha cultural faz o elo de ligação entre músicos profissionais, nacionais e estrangeiros, e a comunidade loca, incluindo mais de milhar e meio de jovens, para criações artísticas e performances musicais marcantes.
Logo à noite, às 21h00, Paco Peña atua no Fórum Municipal Luísa Todi, em concerto com a participação dos Flamenquitos de Sant’Iago e do Coro da Academia de Música e Belas Artes Luísa Todi.
Na terça-feira, também no Fórum Municipal Luísa Todi, realiza-se o concerto “Imagens Prismáticas”, com o pianista Julian Joseph a fazer-se acompanhar pelo Coro do Conservatório Regional de Setúbal.
Dois dias depois, quinta-feira, às 21h00, na principal sala de espetáculos da cidade, a setubalense Cátia Oliveira, com o projeto musical A Garota Não, dá um concerto com a Orquestra Ligeira do Conservatório Regional de Palmela, dirigida por José Condinho.
“Convite à Viagem” é a proposta de dia 27, às 21h00, no Luísa Todi, performance de Marcelo Bratke para despertar os sentidos, com as participações do ator Marco Gambino e do Conservatório Regional de Setúbal, e um filme de Mariannita Luzzati.
Já o concerto “Fado Sinfónico”, a 28, pelas 21h00, no Luísa Todi, junta Cuca Roseta à Sinfonietta de Lisboa e aos coros dos conservatórios regionais de Setúbal e Palmela e da Academia de Música e Belas-Artes Luísa Todi.
O encerramento, no dia 29, pelas 17h30, no Luísa Todi, reserva uma estreia absoluta, com a atuação da Orquestra Sinfónica do Festival Internacional de Música de Setúbal, dirigida por Bruno Martins, com Marcelo Bratke ao piano e os coros dos conservatórios regionais de Setúbal e Palmela e da Academia de Música e Belas-Artes Luísa Todi.
A décima edição do Festival Internacional de Música de Setúbal, com o Alto Patrocínio do Presidente da República, traz dois novos diretores artísticos, o executivo Bruno Martins e o convidado Marcelo Bratke.
“Vida e Celebração!” dá tema à edição deste ano do certame que se afirma como fenómeno sociocultural de referência, pioneiro e verdadeiramente inclusivo, com os apoios do banco BPI, da Fundação “La Caixa” e da Delta Cafés.
O trabalho desenvolvido com a comunidade local, nomeadamente pelas escolas de música, potencia vivências e experiências musicais no processo de crescimento e desenvolvimento de jovens, alguns com necessidades educativas especiais.