Três fotojornalistas. Fotografias que mostram o apelo feito pela comunidade internacional. No “Princípio era a água”, um livro que alerta para o futuro do planeta.
O Castelo de Leiria recebe no espaço Cisternas, a partir do dia 29 de outubro, às 16h00, e até 27 de novembro, a exposição “E no princípio era a água”, que surge a partir do livro com o mesmo nome, e juntou três fotojornalistas portugueses que se propõem, através do seu trabalho documental, mostrar a dialética ambiental a que o mundo assiste.
A inauguração da exposição, que será a primeira exposição de fotografia a ter lugar nas Cisternas do Castelo, será precedida pela apresentação do livro, que tem coordenação do Projeto a Água e design dos Gráficos Associados.
“E no princípio era a água” é, assim, nome da publicação que junta Adriano Miranda, Igor Ferreira e Nuno André Ferreira. A visão de três fotojornalistas sobre o que a água dá e o que a água tira. Às fotografias, acrescentam-se as palavras de reflexão da escritora Patrícia Portela e do secretário-geral da Organização Meteorológica Mundial, Petteri Taalas.
Os avisos são sérios, e nunca como agora se debate tanto as alterações climáticas.
Numa altura em que a escassez da água é uma realidade e o mundo enfrenta períodos de seca extrema, é urgente respeitar o ambiente e a natureza.
Depois do lançamento da obra, os autores criaram um circuito de exposições e conferências com o objetivo de levar o apelo a toda sociedade civil, de que resulta a realização deste projeto no Castelo de Leiria.