Explorando o sentido da absurdidade da vida, onde a morte e um assassinato aleatório podem levar a uma nova compreensão do ser e do sentir, a mais recente produção teatral, inspirada na obra de Albert Camus, apresenta uma reflexão profunda sobre a memória e o futuro. Esta peça, uma adaptação da obra de Camus realizada por Lelio Lecis, que também assume a encenação e dramaturgia, será apresentada com uma interpretação intensa e reflexiva.
O elenco é liderado por Rui Madeira, Solange Sá, Eduarda Filipa, António Jorge, André Laires, Rogério Boane e Carlos Feio, garantindo uma experiência teatral imersiva e provocativa. A assistência de encenação é realizada por Julia Pirchl, contribuindo para a profundidade e significado do espetáculo.
O cenário, concebido por Valentina Enna, cria uma atmosfera que complementa a narrativa, enquanto os figurinos de Marco Natari e o guarda-roupa de Raquel Ribeiro adicionam camadas visuais à produção. A iluminação, uma peça chave na criação de ambiente, fica a cargo de Sérgio Lajas, e a montagem é realizada por Fernando Gomes, completando a equipa técnica deste projeto.
Este espetáculo não só revisita a obra de Camus, mas também interpela diretores, atores, estudiosos, críticos, sobre as razões da presença constante do autor nos palcos nacionais e europeus. Procura-se entender a relevância da reconstituição da memória individual para compreender o presente coletivo, numa espécie de Via Crucis rumo a um futuro renovado.
Co-produção Companhia de Teatro de Braga/AKROAMA- Teatro Stabile di Innovazione e Ricerca della Sardegna
Quinta-feira, 23 de novembro, 21h30, Grande Auditório do Fórum da Maia
Teatro À(s) Quintas
M/12 – 75M
Entrada Livre.