A exposição “Quantas minorias fazem o todo?”, composta por mais de duas dezenas de fotografias captadas por Maurício Abreu, foi inaugurada ontem à tarde no Museu de Setúbal – Convento de Jesus.
A mostra, patente até 17 de julho, é composta por uma seleção de 24 retratos de cidadãos setubalenses, captados entre 1997 e 2000, aquando do desenvolvimento do projeto “Retratos de Fim de Século”, que tinha como objetivo produzir “um fresco da sociedade de Setúbal” do final do século XX, segundo o autor, Maurício Abreu.
O projeto foi materializado num livro e numa exposição, posteriormente adquirida pela Câmara Municipal e integrada no acervo do Museu de Setúbal/Convento de Jesus.
As pessoas fotografadas por Maurício Abreu integram o todo e, simultaneamente, pertencem a minorias e a grupos, como uma coletividade, uma forma de expressão ou de arte, um clube, uma profissão, uma etnia ou uma religião.
Estes retratos estimulam a reflexão sobre complexidade de cada pessoa e sobre como a diversidade é um elemento enriquecedor e uma alavanca para o conhecimento.
O antigo bispo de Setúbal D. Manuel Martins, o ator Carlos Curto, a cantora Piedade Fernandes, a antiga deputada na Assembleia da República Odete Santos e Francisco Finuras, figura típica setubalense, são algumas das pessoas retratadas na exposição “Quantas minorias fazem o todo?”.
Além da presença do autor das imagens, Maurício Abreu, a cerimónia de inauguração contou com a participação do vereador com o pelouro da Cultura, Pedro Pina.
A mostra pode ser visitada até 17 de julho, gratuitamente, na sala de exposições do Museu de Setúbal/Convento de Jesus, de terça a sexta-feira das 09h30 às 18h00 e aos sábados e domingos das 14h00 às 18h00.