O Clube da Sertã recebe a última paragem da experiência “Ao Sabor do Vento”, de Hugo Vasco Reis, no dia 7 de agosto, entre as 17h00 e as 19h30. Desenvolvido para o projeto FÔLEGO, “Ao Sabor do Vento” é uma experiência sonora imersiva em que o público é convidado a escutar sons da natureza e do quotidiano - que geralmente não recebem a devida atenção. Cada sessão tem a duração de meia hora.
Recolhidos pelo artista e sonoplasta em locais do concelho da Sertã como a Ribeira da Sertã, o Moinho da Alameda da Carvalha, Açude e Moinho das Freiras, estes sons configuram uma “paisagem sonora” da Sertã e serão apresentados ao público num sistema de som de alta fidelidade, no Clube da Sertã.
Em “Ao Sabor do Vento”, o compositor Hugo Vasco Reis parte da recolha de sons para a criação de cinco obras baseadas em paisagens sonoras associadas a cada um dos municípios do território do FÔLEGO: Sertã, Oleiros, Mação, Proença-a-Nova e Vila de Rei. Cada um destes municípios receberá uma sessão única, com uma paisagem sonora única, que o público poderá descobrir. Como em todas as iniciativas do FÔLEGO, a entrada é livre.
O FÔLEGO que convida todos a participar nesta experiência única, apresentará os sons numa forma diferente de escuta, numa simbiose entre a evolução de um ecossistema e a prática artística.
Mais sobre o fôlego
O FÔLEGO – programa de intervenção artística movido pelo combate às alterações climáticas em Mação, Sertã, Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei – decorre no Centro de Portugal.
O nome FÔLEGO surge da associação do território ao fogo – mas também ao ar, necessário à combustão e à vida – e o programa convida à imersão no património natural por via das artes, apelando à mobilização local, nacional e internacional pela mitigação da crise climática. O FÔLEGO atuará no território entre 2021 e o verão de 2023.
Privilegiando o envolvimento da comunidade local em torno de um futuro saudável e consciente, o FÔLEGO terá uma programação cruzada entre áreas artísticas: artes plásticas, dança, fotografia, música, novo-circo, novos media e teatro. Terá como eixo principal a arte participativa e comunitária, em relação próxima com as populações, promovendo a mobilidade de públicos e artistas locais, nacionais e internacionais.
O FÔLEGO aliará as artes, a ciência e o ambiente, trabalhando a problemática do clima em várias frentes – não apenas numa abordagem conceptual e artística, mas também pela sensibilização e envolvimento da comunidade em ações concretas no sentido da mitigação e adaptação aos efeitos da crise climática.